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domingo, 3 de janeiro de 2010

O prato de hoje é…As reflexões de fim de ano

Ai, as reflexões de ano novo. Isso ataca muitas pessoas ;)
Estava assistindo "Nada é para sempre", com o Brad Pitt, ó Céus! Deus estava mesmo inspirado não é? Que sorriso! Que arzinho independente e desamparado. Ele me dá uma ânsia de protegê-lo, enquanto sinto uma admiração profunda pela coragem que ele demonstra (pelo menos nos filmes!).
E estava refletindo sobre justamente sobre como "nada é para sempre".
Quantos anos a gente leva para perceber que nada é para sempre? Que as coisas não estão submetidas à nossa vontade? Que a felicidade não está atrelada ao nosso desejo ou a mágicas em geral? Que não existe isso de "vai dar certo, eu sei"?
Essa constatação, liberta, mas dói; dói; e dói muito.
Estas foram as primeiras festas de fim de ano que passei real e completamente órfã. Graças a Deus, aos deuses, à benção de quem já se foi, ou às parcas (?), pelo menos eu e minha irmã estávamos juntas. O que restou da família original. Quando se tem 15, 20, 30 anos, quem pensa na finitude das coisas e das pessoas? Amadurecer traz sensações conflitantes: independência, solidão, conhecimento, assombro, confiança, indecisão…
Conviver com essas diferenças é jogo duro. Eu me sinto responsável e dependente, mãezona e filhinha, confiante e assustada, capaz e insegura. É uma …
Quem disse que complicado é ser adolescente, não passou pela maturidade…na verdade nem viveu. Viver é topar o tempo todo com contradições, as nossas e as alheias.
E perceber que as coisas mudam, quer queiramos, quer não. E que isso não está somente em nossas mãos, não depende de nós. Esse é o verdadeiro rubicão: reconhecer o quão impotentes somos.
A paz e a libertação chegam quando reconhecemos nossa incapacidade de controlar 100% nossa vida e aceitamos que estamos na mão de Deus (ou como quer que você chame o que ou quem, controla essa vida bagunçada).
Desse momento em diante você é capaz de relaxar e aceitar o que a vida trás e se alegrar com as coisas boas e chorar com as ruins, aceitando sua responsabilidade e também o imponderável, aquela parte que não controlamos de jeito nenhum.
Se você se assusta com medo das coisa ruins que o futuro pode trazer, também pode se encantar com acontecimentos bons, alegres e felizes, oras!
Os anos dourados podem ter ficado para trás mas podem estar à frente também :)
É por isso que minhas reflexões de ano novo me animam. Eu sou aquela que acha que o copo está meio cheio e que secretamente acredita que existe mágica sim, ora se existe! :)
Talvez durante 2010 eu tenha coisas maravilhosas para contar tipo: ganhei na megassena, fui eleita miss universo, sou a nova presidente do Brasil, estou grávida (sem útero), descobri a panacéia universal e Jesus apareceu para mim!
Talvez eu emagreça 20 quilos ou troque de carro, talvez eu seja avó de uma belezinha ou coloque silicone nos seios, talvez eu remoce 20 anos ou vire megaempresária.
Dois mil e dez é cheio de possibilidades e eu ainda (e sempre) espero…pelo melhor!

E quer saber? O prato de hoje fica para depois :)

Um comentário:

  1. eu acredito na palavra ADAPTAÇÃO. O que tenho feito desde que me casei.
    Bj mana

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